terça-feira, 19 de fevereiro de 2013




SINOPSE:
Alves Redol (n. Vila Franca de Xira, 29 de Dezembro de 1911 – m. Lisboa, 29 de Novembro de 1969) é pioneiro e construtor do movimento cultural do neo-realismo. Investigar a terra portuguesa e o seu povoamento humano, reinventando o legado etnográfico oitocentista e das primeiras décadas do século XX, levou-o a maturar a sua escrita comprometida e a aglutinar à sua volta inúmeros projectos no domínio da literatura, da etnografia, do cinema e das artes visuais; com eles perseguiu incansavelmente o sentido emancipatório do trabalho intelectual e da cultura. (…) A direcção da revista Nova Síntese – Textos e Contextos do Neo-Realismo decidiu reservar o presente número para reunir textos de distintos especialistas, que resultam das conferências proferidas no Congresso (1.ª Parte) e de algumas das comunicações apresentadas (2ª Parte). Acreditamos que, com este número da Nova Síntese, inequivocamente se aprofundam as leituras críticas sobre a obra literária e cultural de Alves Redol.

Índice:

1. ALVES REDOL – HORIZONTE REVELADO

Nota introdutória


1.ª PARTE – CONFERÊNCIAS

Alves Redol e a poética do romance: encruzilhadas e derivas ideológicas
por Carlos Reis

Poética da transformação do texto em Avieiros
por Maria Alzira Seixo

Avieiros, de Alves Redol. Uma história das pequenas epopeias
por Helena Carvalhão Buescu

Para a história do neo-realismo: O Cavalo Espantado, testemunho ético-poético
por Ana Paula Ferreira

Alves Redol e a desconstrução do género: O Muro Branco
por Maria Graciete Besse

«A mão será a mesma?» – Notas autobiográficas de Alves Redol
por Paula Morão

Redol – O realismo e a «palavra-pele»
por Isabel Pires de Lima

Alguns prefácios ou leitura(s) de Redol
por António Pedro Pita

Alves Redol: do ‘etnografismo’ à construção de uma poética da narrativa neo-realista
por Vítor Pena Viçoso

Gaibéus: obra de arte ou ensaio etnográfico? Alves Redol, a literatura e a antropologia
por Manuel Gusmão

Buscar a identidade na alteridade: Lopes-Graça e o conceito de ‘povo’ na música tradicional
por Mário Vieira de Carvalho


2.ª PARTE – COMUNICAÇÕES

Explicar, fixar, ajustar parâmetros do neo-realismo português
por Izabel Margato

Concepções de Alves Redol sobre a ficção e a narrativa: prefácios a Avieiros e a Fanga
por Antony Cardoso Bezerra

Prefácio de Alves Redol num livro de contos: Carlos Pato ou o homem que trazia o futuro no coração
por José do Carmo Francisco

Alves Redol nos ‘anos de chumbo’ do neo-realismo
por João Madeira

Entre a utopia e a distopia: a cosmovisão neo-realista
por Ana Cristina Correia Gil

Limites do literário na obra de Alves Redol
por José Manuel de Vasconcelos

A intertextualidade: um princípio da escrita redoliana?
por Lucien Diouf

Pensamento e acção de Alves Redol no neo-realismo visual:
a estética, a arte e as artes visuo-plásticas
por Luísa Duarte Santos

‘A natureza mecânica da realidade’ – A fotografia e o Movimento Neo-Realista
por Emília Tavares

De bloco em punho e ‘máquina-de-tirar-retratos’: Alves Redol, o documento e a fotografia
por David Santos

O efeito pictural e o efeito fílmico na narrativa de Gaibéus
por David Lopes

Percursos de Alves Redol pelo teatro: panorâmica focada na sua criação dramática
por Miguel Falcão

A Vida Mágica da Sementinha: poesia e ciência ou dos modos de conhecimento do mundo
por Bernardette Capelo-Pereira

Constantino, a infância e o sonho: superação das tensões essenciais da obra de Alves Redol
por Maria Madalena Marcos Carlos Teixeira da Silva

A obra para crianças de Alves Redol: o lúdico, o didático e o pictórico
por Anabela de Oliveira Figueiredo


2. TEXTO EXTRA-CONGRESSO

Crença e resignação no romance A Barca dos Sete Lemes, de Alves Redol
por Isabela Gomes Bustamante


3. ACTIVIDADES DA ASSOCIAÇÃO PROMOTORA DO MUSEU
DO NEO-REALISMO


sábado, 2 de fevereiro de 2013