quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
Assembleia da República aprova voto sobre centenário de Alves Redol
O Parlamento aprovou, por unanimidade, esta sexta feira, um voto de saudação pela celebração do centenário do nascimento do escritor Alves Redol, proposto pelo Bloco de Esquerda.
Artigo 2 Dezembro, 2011 - 17:47
Alves Redol nasceu em 29 de dezembro de 1911
Alves Redol foi considerado um dos expoentes máximos do neorrealismo em Portugal, com uma vasta obra literária que inclui o romance, conto, teatro, escrita infantil e ensaio.
Toda a sua obra literária reflete a vivência e o reconhecimento profundo dos problemas das classes trabalhadoras, conseguido através do contacto estreito com o povo no Ribatejo, na Estremadura ou no Douro.
Alves Redol foi um escritor de grande impacto popular e muito admirado pelos trabalhadores, ao mesmo tempo que viu a sua obra reconhecida internacionalmente, traduzida em vários idiomas, e conviveu com artistas e escritores em França, na Polónia, em Espanha.
Em 2011, foi constituída uma Comissão Organizadora para celebrar o Centenário do Nascimento de Alves Redol, que dinamizou um vasto programa de iniciativas ao longo de todo o ano.
Foi por considerar que a Assembleia da República se devia associar a esta efeméride, que o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda propôs o voto.
Artigo 2 Dezembro, 2011 - 17:47
Alves Redol nasceu em 29 de dezembro de 1911
Alves Redol foi considerado um dos expoentes máximos do neorrealismo em Portugal, com uma vasta obra literária que inclui o romance, conto, teatro, escrita infantil e ensaio.
Toda a sua obra literária reflete a vivência e o reconhecimento profundo dos problemas das classes trabalhadoras, conseguido através do contacto estreito com o povo no Ribatejo, na Estremadura ou no Douro.
Alves Redol foi um escritor de grande impacto popular e muito admirado pelos trabalhadores, ao mesmo tempo que viu a sua obra reconhecida internacionalmente, traduzida em vários idiomas, e conviveu com artistas e escritores em França, na Polónia, em Espanha.
Em 2011, foi constituída uma Comissão Organizadora para celebrar o Centenário do Nascimento de Alves Redol, que dinamizou um vasto programa de iniciativas ao longo de todo o ano.
Foi por considerar que a Assembleia da República se devia associar a esta efeméride, que o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda propôs o voto.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Cecília Meireles faleceu num dia 9 de novembro...
Ou se tem chuva e não se tem sol
... ou se tem sol e não se tem chuva!
... ou se tem sol e não se tem chuva!
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
MANUEL ANTÓNIO PINA - PRÉMIO CAMÕES 2011
Osvaldo Silvestre: “Magnifica notícia para quem ama a Literatura sem fronteiras”
"A atribuição do Prémio Camões a Manuel António Pina é a melhor notícia possível num panorama nacional de notícias péssimas. É, sobretudo, uma magnífica notícia para quem ama a Literatura sem fronteiras nem preconceitos.
Pina não é só um poeta notável – em rigor, o único poeta contemporâneo convictamente pós-pessoano, quer dizer, cuja poesia não é concebível fora da metafísica poética legada por Fernando Pessoa – como é também o maior autor da nossa literatura infantil e juvenil, uma zona da expressão literária que sempre praticou com a maior liberdade e sem grandes contemplações por aquilo que as crianças são ou deveriam ser.
Num sentido profundo, Pina é o inventor de uma literatura infantil portuguesa inspirada na lição maior de Lewis Carroll e Milne: a lição do nonsense, do nominalismo, da recusa em saber o que seja exactamente a infância.
O primeiro [livro infantil]de Pina, “O País das Pessoas de Pernas para o Ar”, antecede alguns meses o seu primeiro livro de versos, e esta continuidade agrada-me como leitor para o qual a paixão literária não conhece compartimentos ou prioridades.
Se somarmos a isto a arte maior do cronista e ainda a do conversador-conferencista de recursos inesgotáveis, creio que dificilmente o Prémio Camões poderia ter sido melhor entregue.
Os meus parabéns à clarividência do júri."
Osvaldo Silvestre, ensaísta com obra publicada sobre Manuel António Pina
in «Público», 12-05-2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
III - SESSÃO FEP
«A Literatura Infantil» - O papel da Literatura Infantil na promoção da leitura e da escrita: do Oral ao Escrito Apresentação de estratégias diversificadas: Materialidade do Livro - A Flor Vai Pescar Num Bote: uma dualidade pictórica “Ler doce Ler” (Livro de José Jorge Letria e trabalho de um grupo de alunos) Lengalenga "Um, dois, três, quatro" Estória -"Vestuário"
"Um amor de familia"; "O Sol"; "A Carochinha" O Avental das estórias O Baú das palavras Slides "A Cigarra e a Formiga", "O Capuchinho Vermelho", "Um. dois, três, quatro", "O Sol" "O Casamento da Franga" vs "O Casamento da Gata" Actividade prática - "Um Bicho muito Estranho" Avaliação da Sessão Momento de Poesia
"Um amor de familia"; "O Sol"; "A Carochinha" O Avental das estórias O Baú das palavras Slides "A Cigarra e a Formiga", "O Capuchinho Vermelho", "Um. dois, três, quatro", "O Sol" "O Casamento da Franga" vs "O Casamento da Gata" Actividade prática - "Um Bicho muito Estranho" Avaliação da Sessão Momento de Poesia
domingo, 3 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
"Um Adeus Português" - Alexandre O'Neill
Um Adeus Português
Nos teus olhos altamente perigosos
vigora ainda o mais rigoroso amor
a luz dos ombros pura e a sombra
duma angústia já purificada
Não tu não podias ficar presa comigo
à roda em que apodreço
apodrecemos
a esta pata ensanguentada que vacila
quase medita
e avança mugindo pelo túnel
de uma velha dor
Não podias ficar nesta cadeira
onde passo o dia burocrático
o dia-a-dia da miséria
que sobe aos olhos vem às mãos
aos sorrisos
ao amor mal soletrado
à estupidez ao desespero sem boca
ao medo perfilado
à alegria sonâmbula à vírgula maníaca
do modo funcionário de viver
Não podias ficar nesta casa comigo
em trânsito mortal até ao dia sórdido
canino
policial
até ao dia que não vem da promessa
puríssima da madrugada
mas da miséria de uma noite gerada
por um dia igual
Não podias ficar presa comigo
à pequena dor que cada um de nós
traz docemente pela mão
a esta pequena dor à portuguesa
tão mansa quase vegetal
Mas tu não mereces esta cidade não mereces
esta roda de náusea em que giramos
até à idiotia
esta pequena morte
e o seu minucioso e porco ritual
esta nossa razão absurda de ser
Não tu és da cidade aventureira
da cidade onde o amor encontra as suas ruas
e o cemitério ardente
da sua morte
tu és da cidade onde vives por um fio
de puro acaso
onde morres ou vives não de asfixia
mas às mãos de uma aventura de um comércio puro
sem a moeda falsa do bem e do mal
Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti
sábado, 26 de março de 2011
DIA MUNDIAL DO TEATRO
segunda-feira, 21 de março de 2011
DIA MUNDIAL da POESIA
João de Deus, Junqueiro, Camões, Bocage, Florbela, Pessoa, Régio e Aleixo
Ser Poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
segunda-feira, 14 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
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